Gabriel Luz.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Cansei
Cansei, cansei de muita coisa que as pessoas falam,cansei de ver preconceito em cada frase idiota, cansei das pessoas que fingem aceitar, cansei de tentarem me mudar, cansei de quem já cansou de mim, se é assim que as coisas são, também não vou ligar mais, me torturar, tentando recuperar o que já perdido, mesmo querendo de volta não vou lutar mais por isso, já fiz o meu melhor, mudar eu não vou.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Saudades
Hoje o dia está frio e chuvoso, isso fez com que eu não tivesse o que fazer, para muitos isso deve ser ótimo, mas isso só me faz mergulhar em pensamentos e lembranças não tão longínquas, lembrei de pessoas que realmente não quero esquecer.
O que mais posso fazer senão sentir saudades, minha vontade e de estar abraçado, de mãos dadas, sentir seu calor, ver seus olhos atravessarem os meus, assim como os meus fazem perguntas que não precisam de respostas, pois já as tem, mas insistem em fazê-las e com a mesma delicadeza que a resposta vem de seus beijos.
O que mais posso fazer senão sentir saudades, minha vontade e de estar abraçado, de mãos dadas, sentir seu calor, ver seus olhos atravessarem os meus, assim como os meus fazem perguntas que não precisam de respostas, pois já as tem, mas insistem em fazê-las e com a mesma delicadeza que a resposta vem de seus beijos.
Gabriel Luz.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Peso
O peso de minha alma está começando a afetar meu corpo, peso que não sei como chegou tão rápido até mim, um peso sombrio, sem rosto, sem razão, um peso que não sei se me encontrou ou se foi eu quem o encontrou, se foi eu, não me lembro de como tê-lo procurado, simplesmente apareceu como uma chuva de verão, sem avisos para se prevenir.
Como disse meu corpo já está sendo massacrado, inúmeras lágrimas já inundaram meu rosto sem ao menos eu perceber, lágrimas que cortam minha face deixando cicatrizes invisíveis, porém as sinto arder tão cruelmente que é impossível abafar os gritos desesperados em busca de paz.
Como disse meu corpo já está sendo massacrado, inúmeras lágrimas já inundaram meu rosto sem ao menos eu perceber, lágrimas que cortam minha face deixando cicatrizes invisíveis, porém as sinto arder tão cruelmente que é impossível abafar os gritos desesperados em busca de paz.
Gabriel Luz.
Futuro incerto
Vou começar a trilhar um caminho que não sei ao certo para onde vai me levar, caminhos doloridos, tortuosos e incertos, será que haverá uma luz ao final dessa trilha? Talvez um sol para aquecer meu rosto e minha alma, que me faça compreender o verdadeiro motivo de ter ido até ali, ou será que nada encontrarei? Que ao final dessa caminhada eu só veja um vazio, quem sabe até pior, encontre algo mais triste que o nada, um fracasso que afete além de mim, não suportaria machucar alguém que amo, que isso nunca aconteça nem mesmo em sonho.
Gabriel Luz.
domingo, 12 de abril de 2009
Hora de dormir
Já é noite, estou sentado em minha cama tentando escrever, pela janela somente uma luz fraca que me faz forçar a vista, sinto uma tensão no ar, algo que parece se tornar mais forte a cada dia, não quero que nenhuma lágrima caia agora, já sei que vou demorar a dormir e se começar a chorar só vou demorar mais para me confortar em meus sonhos.
Gabriel Luz.
sábado, 11 de abril de 2009
Empatia?
Empatia às vezes é uma merda, outras uma dádiva, as pessoas que a tem nem sempre estão alegres, consideram muito o que está a seu redor, sentir o ambiente ou até mesmo uma lembrança distante. Pode acabar sentindo-se só, como a lua em um céu escuro sem estrelas brilhando, tão só, mas ainda majestosa em seu posto oponente e forte. Felicidade fútil de outras pessoas pode não se tornar rosas, futilidade não para quem está feliz, somente para quem é fútil o suficiente para achar uma alegria qualquer fútil, falsa empatia, pensamento altruísta por egoísmo, é mais fácil encontrar a margem de um rio que sua pequena nascente.
Gabriel Luz.
Incerteza
Saber o que quer nem sempre é fácil, tantas variáveis, poréns, e infelizmente ainda omitir algumas verdades, confusão mental, não quero mais sentir isso, às vezes parece engraçado, tanto que finjo rir, a mesma risada da falsa máscara, não, não estou sempre de máscara, ela só aparece quando não há como fugir sendo o simples Eu, incerto na hora de ser.
Gabriel Luz.
Infância
Não lembro muito bem de minha infância, ainda sou jovem, mas mesmo assim não lembro, acho que eu fui feliz, muito feliz, traumatizado eu fui talvez, aconteceram coisas fortes, mas sei também que sou forte, parece que mudaram minha visão de antes, ou somente meu cérebro esteja tentando me ajudar a esquecer o que não é bom lembrar.
Gabriel Luz.
Suposta morte
Estou morrendo, nunca pensei que iria partir assim tão cedo, não queria morrer ainda este mês, está frio lá fora e a chuva permanece forte, vai dar muito trabalho pra todo mundo, é possível que ninguém vá ao meu enterro, a morte poderia esperar alguns meses, gostaria de morrer à brisa da primavera com alguns raios fracos de sol batendo em meu caixão, assim tudo pareceria menos sombrio e o sol ajudaria a secar as lágrimas das pessoas, se elas existirem.
Gabriel Luz.
Escrever, será?
Escrever é criar asas e voar, subir no telhado, pular e não sentir a dor, saber que você pode ser quem você quiser ao escrever, sem ter medo, sem precisar fugir, se esconder em uma máscara social, podemos acreditar que tudo ao nosso redor é bom, que amar não é algo que se precise esconder e sim expressar, gritar, escrever, sim escrever, escrevendo podemos nos libertar e ajudar a libertar outras pessoas.
Gabriel Luz.
Assinar:
Postagens (Atom)